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Novidade para Ancelotti na CBF: Sem patrão ricaço ou famoso


Em praticamente toda sua carreira como treinador de futebol, iniciada há mais de 30 anos, Carlo Ancelotti teve um patrão quer era muito rico ou já era uma lenda do esporte.

Algo bem diferente do que vai encontrar agora na seleção brasileira…

O novo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir Xaud, era praticamente desconhecido até 30 dias atrás e declarou para a Justiça eleitoral, em 2022, que seu patrimônio era de pouco mais de R$ 160 mil.

Depois de começar sua carreira na modesta Reggiana, o treinador italiano sempre teve como “patrão” em todos os clubes que passou uma pessoal que tinha muito dinheiro ou fama (ou ambas as coisas em alguns casos)

Veja a seguir quem foram os donos ou presidentes dos clubes que contrataram Ancelotti nos últimos 30 anos:

Calisto Tanzi (Parma)

A primeira grande oportunidade para Ancelotti aconteceu em 1996, no Parma. Na época, o clube tinha como dono dono Calisto Tanzi, que transformou a Parmalat em um gigantes global de laticínios, chegando a faturar mais de 5 bilhões de euros por ano. Tanzi investiu uma fortuna no Parma, e, com Ancelotti no comando, chegou a ser vice-campeão em Italiano. Mas o empresário também acumulou falcatruas, foi condenado na Justiça e viu seu império ruir.

Família Agnelli (Juventus)

No primeiro gigante que comandou, Ancelotti conviveu com uma das famílias mais ricas e poderosas da Europa. Os Agnelli, dono da Juventus, da Ferrari e da Fiat, têm uma fortuna avaliada em mais de 10 bilhões de euros. E a convivência com o treinador não foi das melhores: o demitiram apenas dois anos depois que ele assumiu o clube.

Silvio Berlusconi (Milan)

Nos seus quase 8 anos no Milan, o mais longo trabalho da sua carreira, Ancelotti conviveu com um de seus patrões mais polêmicos. Dono de uma fortuna de US$ 6,8 bilhões no ano da sua morte, em 2023, Silvio Berlusconi também foi primeiro-ministro da Itália e acusado de crimes. E também tinha a mania de palpitar na forma que o Milan deveria jogar, com uma tática mais ofensiva.

Roman Abramovich (Chelsea)

Na sua primeira passagem pelo futebol inglês, Ancelotti trabalhou para Roman Abramovich, o bilionário russo que chegou a ter, segundo a revista Forbes, uma fortuna pessoal de US$ 14,5 bilhões. O começo da relação foi com muito sucesso, com o italiano levando o Chelsea ao título da Premier League em 2010. Mas os resultados ruins da temporada seguinte fizeram Abramovich perder a paciência e demitir o italiano.

Nasser Al-Khelaifi (PSG)

Nasser é a cara mais visível do investimento bilionário que o governo do Qatar faz no clube de Paris. Ele comanda o PSG há mais de 10 anos. E também é um ricaço. Sua fortuna pessoal é estimada em quase 9 bilhões de euros. Sem sucesso em competições europeias, a passagem de Ancelotti por Paris foi curta, durando apenas um ano e meio.

Florentino Pérez (Real Madrid)

Pérez, quando contratou Ancelotti pela primeira vez, em 2013, já era uma lenda de futebol e bilionário. Foi ele que iniciou ainda no final dos anos 90, a era “galáctica” no Real Madrid, investindo uma fortuna na contratação de uma constelação de craques. Ele também é um empresário ricaço do ramo da construção, com fortuna pessoal, segundo a revista Forbes, de 3,8 bilhões de euros. Na primeira passagem pelo Real, Ancelotti durou apenas dois anos. Na segunda, também sob o comando de Pérez, foram cinco anos e um caminhão de títulos até aceitar a proposta da CBF.

Aurelio De Laurentiis (Napoli)

Não é só por ter feito o Napoli renascer e por ter bastante dinheiro que faz De Laurentiis ser talvez o mais glamuroso patrão de Ancelotti no futebol. O dono do novo campeão italiano é um renomado produtor de cinema, com trabalhos de sucesso até em Hollywood. Mas a relação foi tumultuada, e durou apenas um ano e meio. Ancelotti foi demitido logo depois de classifica o time para as oitavas de final da Champions.

Karl-Heinz Rummenigge (Bayern de Munique)

O craque alemão não é rico como outros cartolas que contrataram Ancelotti. Mas ninguém foi mais jogador do que ele. Rummenigge, maior craque alemão dos anos 80, era o diretor-geral que trouxe o italiano para o Bayern de Munique em 2015. A passagem durou apenas dois anos, como predomínio absoluto nas competições locais, mas sem sucesso na Champions.

Farhad Moshiri (Everton)

Desde o Parma, o Everton foi o clube mais modesto em termos de tradição que Ancelotti trabalhou. Mas isso não impediu que ele fosse empregado por um patrão que tinha muito dinheiro. Moshiri, britânico de origem iraniana, tem uma fortuna pessoal de US$ 2,8 bilhões. Ele tinha muito dinheiro, mas se cansou de fazer bobagens na administração do clube. E Ancelotti não escapou do caos, ficando apenas 18 meses no Everton, que abandonou para voltar ao Real Madrid.



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