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Novos vídeos obtidos pelo Diário do Transporte mostram exato momento de mais ataques a ônibus. Polícia começa primeiras apurações em garagens. Já são 130 casos em 4 dias no ABC e capital


ADAMO BAZANI

Novo vídeo:

Novos vídeos obtidos pelo Diário do Transporte mostram exato momento de mais ataques a ônibus. Polícia começa primeiras apurações em garagens. Já são 130 casos em 4 dias no ABC e capital

Motoristas não descartam fazer paralisações de forma independente e sindicatos falam em cobrança às autoridades

ADAMO BAZANI

Colaboraram Yuri Sena e Vinícius de Oliveira

A Polícia Civil de São Paulo começou nesta terça-feira, 17 de junho de 2025, a visitar as primeiras garagens de ônibus na capital paulista e na região do ABC para investigar a série de ataques a coletivos, a maior parte, atingida por pedradas enquanto estava fazendo linhas com passageiros dentro.

Os policiais ouviram ainda de maneira informal os funcionários das viações e coletaram imagens de câmeras de segurança dos ônibus.

O objetivo é verificar se há relações entre os casos. De acordo com balanço da SPTrans (São Paulo Transporte), referente à capital paulista, e das empresas do ABC, somados foram mais de 130 ônibus alvos dos ataques entre a última quinta-feira (12) e domingo (15).

Deste total, 78 foram municipais de São Paulo e 57 de empresas da região do ABC Paulista.

O Diário do Transporte, o primeiro veículo de comunicação profissional a divulgar a dimensão do problema, obteve mais imagens de exato momento das ações.

O mais recente vídeo mostra um ônibus da empresa Suzantur em Santo André, no sábado, 14 de junho de 2025, logo depois de 23h. O ataque ocorreu numa das principais vias do centro da cidade, conhecida como Perimetral. Pelas imagens, é possível perceber o tamanho da pedra, que impressiona, sendo arremessada com tamanha força que quase atravessou o ônibus. Diversos veículos entre carros e motos passam ao lado. Os passageiros não se feriram gravemente, mas ficaram muito assustados.

O Diário do Transporte já havia divulgado um vídeo de outro ônibus da Suzantur, mas em Mauá. O caso também ocorreu no sábado (14) e o coletivo municipal foi atingido enquanto passava pela Avenida João Ramalho, logo depois de 22h.

A Suzantur teve quatro ônibus atacados, dois em Santo André e dois em Mauá.

Apesar de as imagens terem sido de ônibus da Suzantur, a empresa do ABC que mais teve veículos atacados foi a NEXT Mobilidade, que faz linhas intermunicipais. As depredações foram São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Dos 57 ônibus do ABC vandalizados, 42 foram somente desta empresa. A maioria foi no Corredor ABD de ônibus e trólebus, que liga a região á capital, com mais de 30. Os demais foram de linhas fora deste sistema expresso, em vias comuns.

No ABC também foram atacados nove ônibus da BR7 Mobilidade, do sistema municipal de São Bernardo do Campo, e dois da Viação Guaianazes, de linhas municipais de Santo André.

Na capital, foram alvos ônibus das empresas Viação Grajaú, Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo – regiões Norte, Leste e Sul – Sul.

Motoristas não descartam fazer paralisações de forma independente e sindicatos falam em cobrança às autoridades.

VEJA AS RELAÇÕES de 12 a 15 de junho de 2025:

CAPITAL PAULISTA – SPTRANS: 78 veículos

Empresas de ônibus: Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo – regiões Norte, Leste e Sul – Sul  – ABAIXO DO ABC – VEJA LINHA POR LINHA, ENDEREÇO POR ENDEREÇO

ABC: 57 veículos

Intermunicipais: 42 veículos – parte estava trafegando na capital, outra parte no ABC

Empresa de ônibus: NEXT Mobilidade

(Entre Corredor ABD – ônibus e trólebus –  e Linhas Fora de Corredor em São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires) – 42 veículos

Municipais:

Santo André: 04

Empresas de ônibus: Viação Guaianazes (02) e Suzantur (02)

São Bernardo do Campo: (09)

Empresa de ônibus: BR7 Mobilidade (09)

Mauá: (02)

Empresa de ônibus: Suzantur (02)

Em quatro dias, mais de 130 ônibus atacados somando veículos da capital paulista e do ABC. Motoristas podem realizar paralisações. Vídeo mostra ataque por dentro

Cidade de São Paulo e municípios do ABC podem ter protestos de condutores. Polícia Civil ainda não obteve grandes avanços nas investigações

ADAMO BAZANI

Os dados oficiais da SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora dos transportes da capital paulista, e das empresas de ônibus da região do ABC mostram que apenas entre os dias 12 e 15 de junho de 2025, ao menos 130 veículos do transporte coletivo foram atacados, a maior parte, com pedradas que estilhaçaram vidros e danificaram elevadores para pessoas com deficiência, lanternas, faróis, bancos, portas e latarias.

Somente na cidade de São Paulo, a SPTrans de forma oficial diz que formam, neste período, 78 ônibus depredados, envolvendo as empresas Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Norte, Leste e Sul da capital.

Já entre os ônibus das empresas do ABC, foram 57 veículos, entre as empresas Viação Guaianazes, Suzantur, BR7 Mobilidade e NEXT Mobilidade, nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Somente não houve ataques em Rio Grande da Serra. Alguns já estavam na capital quando foram atacados.

Motoristas de ônibus, tanto da capital como do ABC, disseram que se os atos contra os veículos continuarem desta forma, vão realizar protestos e paralisações, especialmente a noite, independentemente de ação sindical, porque dizem estar desamparados por empresas e até mesmo os sindicatos que representam os trabalhadores. (VEJA MAIS ABAIXO ALGUNS RELATOS). A diretoria do sindicato que representa os condutores de São Paulo disse que repudia os ataques contra os coletivos e não descarta ações da entidade sobre o problema.

Os ataques deixam motoristas e passageiros reféns, sem reação e até em desespero.

Foi o que mostrou o vídeo de monitoramento interno de um dos ônibus atingidos, obtido em primeira mão pelo Diário do Transporte. O caso ocorreu na Avenida João Ramalho, em Mauá, e envolveu um coletivo da Suzantur, concessionária das linhas municipais.

Logo após uma pedra de grandes dimensões atravessar a janela e quase atingir a cabeça de dois usuários que estavam sentados, tanto o motorista como os demais passageiros, sequer conseguiram entender o que estava acontecendo de fato, o que aumentou ainda mais a sensação de desespero e de vulnerabilidade (veja acima).

Em nenhum destes casos, houve pessoas feridas com gravidade.

VEJA AS RELAÇÕES de 12 a 15 de junho de 2025:

CAPITAL PAULISTA – SPTRANS: 78 veículos

Empresas de ônibus: Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo – regiões Norte, Leste e Sul – Sul  – ABAIXO DO ABC – VEJA LINHA POR LINHA, ENDEREÇO POR ENDEREÇO

ABC: 57 veículos

Intermunicipais: 42 veículos – parte estava trafegando na capital, outra parte no ABC

Empresa de ônibus: NEXT Mobilidade

(Entre Corredor ABD – ônibus e trólebus –  e Linhas Fora de Corredor em São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires) – 42 veículos

Municipais:

Santo André: 04

Empresas de ônibus: Viação Guaianazes (02) e Suzantur (02)

São Bernardo do Campo: (09)

Empresa de ônibus: BR7 Mobilidade (09)

Mauá: (02)

Empresa de ônibus: Suzantur (02)

Motoristas de ônibus podem parar em São Paulo e no ABC por causa de ataques. Veja vídeo de exato momento

Grupos de profissionais procuraram Diário do Transporte e disseram que categoria se sente insegura e desamparada. Imagens mostram desespero em uma das ações NO EXATO MOMENTO. Câmeras internas

ADAMO BAZANI

Motoristas de ônibus em São Paulo e no ABC Paulista disseram que podem espontaneamente cruzar os braços caso continuarem os ataques a veículos do transporte coletivo.

Grupos de profissionais procuraram o Diário do Transporte e disseram que se sentem desamparados diante da situação, principalmente porque há pouco policiamento e garantias de trabalhar com segurança.

Sindicato nem liga.  A empresa até orienta e monitora, mas não tem muito o que fazer. Não tem polícia e não dá para continuar assim”, disse um dos condutores da zona Leste de São Paulo.

“Quem está na linha de frente, com risco de levar uma pedrada na cabeça e não voltar para casa é a gente e os passageiros. Se continuarem atacando, não vamos esperar sindicato ou empresa. Vamos parar, ao menos mais cedo.” completou outro motorista de Santo André, que ainda disse que a gerência da empresa de ônibus tem procurado adequar os horários dos profissionais quando dá, mas “que também está refém da situação porque não pode tirar carro da rua”.

“Não será greve, nem movimento sindical, nem pedido de empresas. É a gente mesmo. Nem é sindicalista que tá dirigindo ônibus agora mais”, disse um motorista da zona Sul de São Paulo.

Houve outros contatos à reportagem.  Todos com relatos parecidos.

Os nomes foram preservados a pedido dos próprios profissionais.

O Diário do Transporte conversou com o diretor de comunicação do sindicato dos trabalhadores em transportes da capital paulista, Nailton Francisco, que diz que as paralisações não foram descartadas.

“A diretoria do sindicato repudia esta onda de vandalismo e trocemos que sejam identificados o mais breve possível os autores, que prejudicam a população, as empresas e os trabalhadores. Não podemos admitir que isso aconteça e se continuar esta onda, os trabalhadores, com certeza absoluta, podem parar, não terão condições de exercer suas atividades.” – disse Nailton.

Imagens de circuito interno de um dos cerca de 70 ônibus atacados neste fim de semana na Grande São Paulo a pedradas e objetos lançados em plena operação das linhas mostram o exato momento da ação criminosa, e mais: o desespero dos passageiros momentos depois de uma pedra ter quase transfixado o veículo.

O caso específico do vídeo ocorreu pouco depois de 22h de sábado, 14 de junho de 2025, na Avenida João Ramalho, perto do número 1500 sentido bairro, em Mauá, no ABC Paulista, e envolveu um ônibus da empresa Suzantur, concessionária do transporte público municipal.

É possível perceber que, em um determinado momento da viagem, a janela do lado direito, que fica antes da porta traseira, é atingida por um objeto e estilhaça.

Neste banco, que é mais alto por ficar sobre a roda traseira do ônibus, estão duas pessoas.

Uma, bem ao lado da janela, se abaixa sem saber muito ao certo o que tinha ocorrido. A outra pessoa, de capuz, no assento do lado do corredor do ônibus, também fica praticamente sem reação.

Logo em seguida, é nítido o desespero dos demais passageiros, que não sabem muito como reagir. Os usuários procuram a pedra, que estava já no outro lado do ônibus.

Neste ataque, assim como nos outros, ninguém ficou ferido gravemente. Somente pequenos cortes por causa dos estilhaços.

O Diário do Transporte mostrou, em primeira mão que, segundo balanço das empresas de transportes, somente entre quinta-feira, 12 de junho de 2025, e este domingo, cerca de 70 ônibus foram atacados.

As viações fizeram relatórios que vão enviar para as polícias. As companhias dizem que, se estes ataques continuarem, podem faltar ônibus nas linhas.

Isso porque, dependendo do dano, os reparos podem demorar de dois a três dias.

Em geral, a frota reserva de uma empresa de ônibus urbanos é de 10% a 20% da frota total de uma garagem.

Muitas vezes, para minimizar os impactos, são remanejados ônibus entre linhas.

A motivação das ações criminosas ainda está sendo investigada.

Entre as empresas cujos ônibus foram alvos de ataques estão:

ABC

Santo André: Viação Guaianazes, Suzantur (municipais) e NEXT Mobilidade (intermunicipais e Corredor ABD);

São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires: NEXT Mobilidade (Corredor ABD e intermunicipais);

São Bernardo do Campo (Municipais): BR7 Mobilidade;

Mauá: Suzantur (Municipais);

SÃO PAULO

– Transunião, Viação Metrópole Paulista, Express Transportes Urbanos e UpBus (Zona Leste, SPTrans)

– Radial Transporte Coletivo (Zona Leste, Artesp)

– MobiBrasil, Viação Grajaú, A2 Transporte e Transwolff (Zona Sul, SPTrans)

– Via Sudeste (Zona Sudeste, SPTrans)

– Transppass (Centro e Zona Oeste, SPTrans).

Em nenhuma das ações houve feridos com gravidade.

Não é possível ainda estabelecer conexão entre as ações, mas as empresas suspeitam de algo nessa linha, uma vez que os ataques foram muito semelhantes, dispersos (em diferentes avenidas e ruas) e quase ao mesmo tempo.

Em nota ao Diário do Transporte, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que os representantes das empresas envolvidas estão sendo intimados para prestarem depoimento.

“A Polícia Civil investiga seis ocorrências relacionadas a danos contra coletivos na cidade de São Paulo, por meio de inquéritos policiais. Os representantes das empresas envolvidas estão sendo intimados para prestarem depoimento e as equipes dos DPs (5º, 16º, 27º, 35º, 36º e 97º DP) trabalham na identificação dos envolvidos. A instituição reitera a importância da formalização do registro, para a devida apuração, e segue à disposição das demais empresas vítimas. O policiamento segue reforçado em todas as regiões da capital para coibir esse e outros tipos de crimes.

Atos de vandalismo podem ser denunciados pelo telefone 190 — para acionamento imediato da viatura mais próxima — ou de forma anônima pelos canais Disque Denúncia 181 ou Web Denúncia, disponíveis no site da Secretaria da Segurança Pública.”

MATÉRIA ANTERIOR:

Em primeira mão, Diário do Transporte mostrou que somente neste fim de semana, cerca de 50 coletivos foram alvos

ADAMO BAZANI 

Colaborou Arthur Ferrari 

VEJA FOTOS NO MEIO DA REPORTAGEM:

As empresas de ônibus de São Paulo e do ABC confirmaram ao Diário do Transporte na noite deste domingo que podem faltar transportes caso continuarem os ataques a coletivos .

Em primeira mão, Diário do Transporte mostrou que somente neste fim de semana, cerca de 50 veículos foram alvos de pedradas e objetos lançados que danificaram vidros, elevadores para cadeira de rodas, lanternas, lataria, entre outros itens.

A estimativa de desfalque em linhas ocorre porque, dependendo do dano, os reparos podem demorar de dois a três dias.

Em geral, a frota reserva de uma empresa de ônibus urbanos é de 10% a 20% da frota total de uma garagem.

Muitas vezes, para minimizar os impactos, são remanejados ônibus entre linhas

A capital paulista e a região do ABC registraram uma série de ataques a ônibus entre quinta-feira, 12 de junho de 2025, e este fim de semana.

Grande parte dos casos ocorreu na noite de sábado (14), com ações criminosas nas zonas Sul, Sudeste, Oeste, Centro e Leste de São Paulo e nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, e Ribeirão Pires. Até mesmo os trólebus do Corredor ABD, que ligam o ABC à capital não foram poupados.

Na noite deste sábado, o Diário do Transporte noticiou, em primeira mão, que diversos coletivos foram alvos de pedradas na região da Avenida Marechal Tito, nas proximidades do CEU (Centro de Educação Unificado) da Vila Curuçá. Foram ônibus municipais de São Paulo, gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte), e metropolitanos, gerenciados pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo).

Entre as empresas afetadas na Zona Leste estão Radial Transporte Coletivo (Artesp) e Transunião e Metrópole Paulista (SPTrans).

Ainda na madrugada e na manhã de domingo, o Diário do Transporte foi procurado por diversas empresas de ônibus da cidade de São Paulo e do ABC, que relataram o mesmo tipo de ação criminosa da Zona Leste: grupos atiraram pedras, paus e objetos nos ônibus e trólebus em movimento, com passageiros e em operação nas linhas.

Pelas relações que as empresas de ônibus encaminharam à reportagem, somente entre sexta-feira (13) e este domingo (15), cerca de 50 coletivos tiveram vidros estilhaçados, elevadores de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência danificados, portas e lanternas estouradas e lataria amassada nos ataques.

Vale ressaltar que, caso ações do tipo continuem acontecendo, pode haver falta de ônibus em algumas linhas, de acordo com algumas empresas.

Entre as empresas cujos ônibus foram alvos de ataques estão:

ABC

Santo André: Viação Guaianazes, Suzantur (municipais) e NEXT Mobilidade (intermunicipais e Corredor ABD);

São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires: NEXT Mobilidade (Corredor ABD e intermunicipais);

São Bernardo do Campo (Municipais): BR7 Mobilidade;

Mauá: Suzantur (Municipais);

SÃO PAULO

– Transunião, Viação Metrópole Paulista, Express Transportes Urbanos e UpBus (Zona Leste, SPTrans)

– Radial Transporte Coletivo (Zona Leste, Artesp)

– MobiBrasil, Viação Grajaú, A2 Transporte e Transwolff (Zona Sul, SPTrans)

– Via Sudeste (Zona Sudeste, SPTrans)

– Transppass (Centro e Zona Oeste, SPTrans).

Em nenhuma das ações houve feridos com gravidade.

Não é possível ainda estabelecer conexão entre as ações, mas as empresas suspeitam de algo nessa linha, uma vez que os ataques foram muito semelhantes, dispersos (em diferentes avenidas e ruas) e quase ao mesmo tempo.

O Diário do Transporte procurou a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública), a Artesp e a SPTrans.

Artesp e SSP não respoderam até a publicação desta reportagem.

Nota da SPTrans na íntegra

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentam e repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população, como os registrados neste fim de semana. 

A SPTrans acionou a Polícia Militar devido à depredação de coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul da capital entre sábado (14/06) e domingo (15/06).

Também foram registrados atos de vandalismo na última quinta-feira (12/06).

Apenas com ônibus e trólebus metropolitanos do Corredor ABD, segundo apuração do Diário do Transporte, as ocorrências foram as seguintes:

Junho/2025

08/06/2025

Ataque em Série – São Bernardo do Campo

8176 – Vidro lateral quebrado- Parada Lauro Gomes-21h04

8102 – Vidro lateral quebrado- Parada Lauro Gomes- 21h35

8109 – Vidro lateral quebrado – Parada Djalma Dutra- 21h36

8174 – Vidro lateral quebrado-Parada ETE/SENAI- 21h40

 

12/06/2025

Série de Ataques na Região da Avenida Cupecê e Parada Encontro

5409 – Vidro lateral quebrado – Cidade Vargas

8328 – Vidro lateral quebrado-Parada Encontro

8178 – Vidro lateral quebrado- Parada Encontro

8271 – Vidro lateral quebrado – Parada Divisa (Carrefour)

8266 – Vidro lateral quebrado – Parada Paulo Albernaz- Av. Cupecê

8250 – Vidro lateral quebrado-Av. Cupecê

8306 – Vidro lateral quebrado – Parada Encontro

 

14/06/2025

Sequência de Ocorrências – São Bernardo do Campo

8183 (Linha 288) – Vidro lateral quebrado (foram dois atentados)- Parada Planalto-20h40 e Praça Samuel Sabatine.

8315 (Linha 288) – Vidro lateral quebrado-Parada Planalto- 20h40

8172 (Linha 285) – Vidro lateral quebrado – Praça Brasil- 21h40

8358 (Linha 285) – Vidro lateral quebrado- Parada Djalma Dutra- 21h30

8314 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado- Parada Paraíso – 21h40

8174 (Linha 286) – Vidro lateral quebrado- Parada Estela- 21h50

8302 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado- Parada Gilga-22h10

8373 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado – Parada CECOM -23h07

Principais Áreas de Incidência

As ocorrências apresentaram maior concentração nos seguintes locais:

São Bernardo do Campo: Regiões de Lauro Gomes, Djalma Dutra, Planalto, Estela, Matriz, CECOM e Praça Brasil.

Diadema: Paradas Nogueira e Bom Jesus.

São Paulo (Zona Sul): Av. Cupecê, Cidade Vargas, Parada Encontro e Carrefour.

Santo André: Parada Paraiso (região da Pereira Barreto).

Adamo Bazani, especializado em transportes (que com as fontes trouxe em primeira mão a série de casos e responsável pelo texto)

Jornalista Arthur Ferrari (apuração e trabalhos técnicos)

FOTOS:

MATÉRIA ANTERIOR

VÍDEOS: Diversos ônibus são atacados a pedradas na zona Leste de São Paulo neste sábado (14)

Veículos tiveram vidros destruídos, lataria amassada e até portas e elevadores para pessoas com deficiência danificados. Operações foram afetadas nas linhas

ADAMO BAZANI

VEJA OS VÍDEOS AO FIM DA REPORTAGEM

Diversos ônibus, entre municipais gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte) e metropolitanos intermunicipais, sob gestão da Artesp, foram atacados na noite deste sábado, 14 de junho de 2025, na zona Leste da capital paulista.

Os veículos tiveram vidros destruídos, lataria amassada e até portas e elevadores para pessoas com deficiência danificados, como mostram vídeos recebidos pelo Diário do Transporte. As operações foram afetadas nas linhas.

A maior parte dos ataques ocorreu na região da Avenida Marechal Tito, próximo ao CEU (Centro de Educação Unificado) da Vila Curuçá.

Ao menos oito ônibus foram atingidos por pedras e outros objetos jogados contra os coletivos. Entre as empresas com veículos danificados estão Viação Metrópole Paulista e Transunião (SPTrans) e Radial Transporte Coletivo (Artesp)

Segundo o colaborador do Diário do Transporte, Markus Vinícius, na semana passada, ação semelhante ocorreu na zona Sul, com aproximadamente 19 ônibus atacados.

As causas ainda serão apuradas e não há informações sobre feridos com mais gravidade, mas como os vidros estilhaçaram, algumas pessoas sofreram cortes sem profundidade.

O Diário do Transporte procurou a SPTrans, que disse por meio de nota que lamenta e repudia os atos de vandalismo, que acabam prejudicando a população.

Segundo a geranciadora dos ônibus da capital, os ataques atingiram coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul entre sábado (14) e este domingo (15).

Nota da SPTrans na íntegra

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentam e repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população, como os registrados neste fim de semana. 

A SPTrans acionou a Polícia Militar devido à depredação de coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul da capital entre sábado (14/06) e domingo (15/06).

Também foram registrados atos de vandalismo na última quinta-feira (12/06).

REPORTAGEM EM ATUALIZAÇÃO

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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