Publicado em: 23 de julho de 2025
Mais dois coletivos do transporte público foram danificados nesta quarta-feira (23)
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
A SPTrans (São Paulo Transporte), responsável pelas linhas municipais da capital, atualizou na noite desta quarta-feira, 23 de julho de 2025, o número de ônibus atacados em São Paulo.
Hoje mais dois coletivos foram alvos de vandalismo, elevando para 543 o total de veículos danificados desde o início da onda de ataques, em 12 de junho.
Em todo o Estado, o número ultrapassa a marca de mil ônibus, considerando os sistemas intermunicipais regulados pela Artesp — com mais de 300 veículos atingidos — e os serviços municipais de cidades vizinhas, como São Bernardo do Campo, Osasco e municípios do litoral, que somam 221 casos.
Como noticiou o Diário do Transporte, nesta quarta-feira (23), foi efetuada a prisão de Sérgio Campolongo, irmão do também suspeito pelos ataques Edson Campolongo.
A dupla teria tido envolvimento em ao menos 17 ações criminosas contra ônibus.
Relembre:
Confira a nota da SPTrans enviada ao Diário do Transporte sobre a situação na capital paulista:
“A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo registrados no sistema de transporte e seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações. Desde o dia 12 de junho, as empresas operadoras relataram que 543 veículos do sistema municipal de transporte foram depredados, sendo 2 nesta quarta-feira (23). Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões da cidade.
A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais. Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.”
Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte