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O que falta para Fonseca alcançar melhor campanha do Brasil em Wimbledon?


João Fonseca entra em ação nesta sexta-feira (4) para enfrentar o chileno Nicolas Jarry, número 143 do mundo, pela 3ª rodada de Wimbledon, que tem transmissão de todas as quadras no Disney+ Premium.

O tenista brasileiro de apenas 18 anos disputa pela primeira vez o Grand Slam em Londres, capital da Inglaterra, e já com uma campanha espetacular, como a história comprova. Se vencer o chileno, João colocará o nome entre os três melhores resultados do Brasil na Era Aberta do torneio de tênis mais antigo do mundo.

(Conteúdo oferecido por Range Rover, Seara, Philco, Engie, Itaú e Ademicon)

Quem estaria ao lado da joia nascida no Rio de Janeiro? A ESPN lista abaixo as melhores campanhas do Brasil na chave masculina de simples de Wimbledon.

Thomaz Bellucci – 3ª rodada – 2010

Assim que João Fonseca venceu Janson Brooksby, o nome de Thomaz Bellucci foi rápidamente associado ao jovem carioca. O atual número 54 do ranking encerrou um jejum de 15 anos sem ter um brasileiro na 3ª rodada da chave de simples masculina de Wimbledon.

A última vez que isso tinha acontecido foi em 2010, quando Bellucci venceu Martin Fischer na 2ª rodada de virada. Naquele ano, o brasileiro era cabeça de chave número 25 e tinha eliminado o compatriota Ricardo Mello na estreia.

A melhor campanha de Bellucci em Wimbledon foi encerrada na 3ª rodada após uma derrota em sets diretos para Robin Soderling, então número 6 do mundo.

Flavio Saretta – 3ª rodada – 2003 e 2002

Antes de Bellucci, Flávio Saretta é quem tinha passado pelas duas rodadas iniciais de Wimbledon em dois anos consecutivos. Em 2003, ele derrotou Alan Mackin na estreia e depois passou por Allan Calleri, cabeça nº 23 na 2ª rodada. Na 3ª, Saretta foi eliminado pelo espanhol Feliciano López por triplo 6/3.

Na edição anterior, Saretta derrotou Karl Thomas Johansson na estreia em 5 sets e depois venceu Alexander Waske de virada por 3 sets a 1. Na 3ª rodada, foi eliminado pelo compatriota André Sá.

André Sá – Quartas – 2002

O ano do penta também foi especial para o tênis brasileiro. André Sá, que chegou a ser número 55 do mundo em agosto de 2002 chegou até as quartas de final de Wimbledon, se tornando apenas o 3º brasileiro a ir tão longe na grama sagrada de Londres.

Na campanha, ele passou por Antony Dupuis, em 5 sets, depois eliminou o cabeça de chave número 31 Stefan Koubek de virada, passou por Saretta também em 5 sets e ainda eliminou Feliciano López nas oitavas de final por 3 sets a 1.

Nas quartas, o mineiro foi superado pelo britânico Tim Henman, que jogava em casa e era o número 4 do mundo. Desde então, o Brasil nunca foi tão longe em Wimbledon.

Gustavo Kuerten – Quartas – 1999

Gustavo Kuerten se consagrou no saibro de Roland Garros, onde conquistou três títulos de Grand Slam, os únicos em simples do Brasil na Era Aberta. Na grama de Wimbledon, Guga também foi longe em 1999.

Dois anos após o primeiro título no Aberto da França, o brasileiro era cabeça de chave número 11 e chegou até as quartas de final. Nas primeiras três rodadas, Guga não perdeu sets e derrotou Chris Wilkinson, David Prinosil e Nenad Zimonjic.

Nas oitavas de final, suou para vencer o suíço Lorenzo Manta, que tinha furado o quali, por 3 sets a 1. Nas quartas, Guga não foi páreo para Andre Agassi, então, número 4 do mundo, e que tinha sido campeão de Wimbledon em 1992.

Thomaz Koch – Quartas – 1967 (Era Amadora)*

As últimas campanhas dessa lista levam um asterisco porque foram realizadas durante a Era Amadora o tênis, quando os profissionais eram impedidos de competir nas competições.

Em 1967, o gaúcho Thomaz Koch chegou até as quartas de final na última edição de Wimbledon na Era Amadora. Koch derrotou Jan Kukal, Istvan Gulyás e Colin Stubs nas três primeiras rodadas do Grand Slam sem perder sets.

Nas oitavas, o brasileiro superou o americano Charles Passarell em uma batalha de cinco sets. Nas quartas de final, Thomaz Koch acabou derrotado pelo alemão Wilhelm Bungert em outra partida de cinco sets. Bungert terminou vice-campeão do Grand Slam.

Armando Vieira – Quartas – 1951 (Era Amadora)*

A primeira grande campanha do Brasil em Wimbledon foi em 1951. Armando Vieira, grande sensação do tradicional clube Paulistano em São Paulo, chegou até as quartas de final do torneio disputado na grama sagrada da Inglaterra.

O paulista derrotou Don Tregonning, da Austrália, e Claude Lister, da Grã Bretanha, duas potências na modalidade, nas duas primeiras rodadas.

Na 3ª rodada, derrotou Staffan Stockenberg, da Suécia, e nas oitavas superou Hamilton Farrar Richardson, dos Estados Unidos, com um pneu no 4º set.

Nas quartas de final, Armando Vieira acabou superado pelo cabeça de chave número 8 Eric Sturgess, da África do Sul.

Menção honrosa

A lista leva em consideração apenas resultados entre os homens, mas sempre vale a pena lembrar de Maria Esther Bueno. A bailarina do tênis venceu três vezes o título de Wimbledon na Era Amadora (1959, 60 e 1964) e ainda fez quartas de final de simples em 1968.



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