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Pintura padronizada retorna, todos os ônibus padrons vão ter piso baixo e motor traseiro. Serão comprados cinco mil novos veículos


Sistema será dividido em 31 lotes e não mais quatro como agora. Concorrência será gradativa

ADAMO BAZANI E ARTHUR FERRARI

Os ônibus da cidade do Rio de Janeiro voltarão a ter pintura padronizada em todo o sistema, mas não será uma padronização com “layout” apagado, mas haverá uma “cafonice de leve” para o passageiro, principalmente o que tem dificuldade na visão identificar melhor.

Os termos foram usados pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao apresentar a licitação que vai remodelar o sistema de transportes municipais, na manhã desta quarta-feira, 28 de maio de 2025.

Além disso, todos os veículos serão gradativamente trocados, alcançando a marca de cerca de cinco mil ônibus zero km. Todos os veículos deverão ter piso baixo com motor traseiro, no caso dos padrons. Micros e mídis continuam com piso alto e motor dianteiro, mas todos, independentemente do porte terão de contar com ar-condicionado e mostrador de velocidade para os passageiros verem, entre outros itens.

Ao longo da concessão devem ser comprados cinco mil ônibus zero quilômetro e não foi falado de exigência para serem elétricos. A frota deve ser ampliada em 25%.

A bilhetagem não volta para as empresas.

A divisão do sistema vai passar dos atuais quatro lotes para 31, sendo 22 estruturais e nove locais.

Serão na verdade diversas licitações separadas por lotes, segundo a secretária de transportes e mobilidade, Maína Celidonio de Campos, começando pelas áreas mais problemáticas.

O projeto estabelece a substituição do atual sistema, hoje operado por quatro grandes consórcios (Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz), por 31 áreas com diferentes operadores, em um modelo que pretende aumentar a concorrência, padronizar o serviço e melhorar o atendimento à população.

Campo Grande e Santa Cruz serão as primeiras áreas contempladas. A previsão é de que o lote estrutural de Campo Grande Norte aumente de 95 para 150 ônibus, enquanto o lote local salte de 37 para 200 veículos. Já Santa Cruz terá a frota ampliada de 67 para 330 ônibus. No total, a Zona Oeste receberá um reforço de 481 veículos.

De acordo com Maína, a seleção das regiões segue critérios técnicos. “A gente vai avançando na cidade, sempre indo para as áreas onde temos a pior qualidade de serviço e deixando para o final as que têm qualidade maior”, explicou. O prefeito Eduardo Paes classificou o cronograma como “ousado”, ressaltando que os impactos não serão imediatos.

A frota nova deverá contar com responsabilidade de investimento atribuída às empresas vencedoras das licitações. A prefeitura também determinou que os últimos 200 ônibus sem climatização sejam retirados de circulação até 1º de novembro de 2025.

A segunda fase do processo deve atingir a Ilha do Governador no início de 2026. Segundo a prefeitura, a Paranapuan, operadora local, tem a pior avaliação no IQT (Índice de Qualidade de Transportes). As demais fases seguirão até 2028, acompanhando o encerramento dos contratos atuais.

Além de melhorias na frota, a proposta prevê maior transparência na operação e fiscalização mais rigorosa. Uma das metas é o combate às chamadas linhas fantasmas e o cumprimento rigoroso de horários, garantindo maior confiabilidade ao sistema.

Adamo Bazani e Arthur Ferrari, do Diário do Transporte





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