Publicado em: 21 de agosto de 2025
Serviços na região Centro-Sul do estado serão de responsabilidade do Consórcio Ponte PR 170, formado pelas empresas Dreno Construções Ltda. e Contersolo Construtora de Obras Ltda
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
Na última quarta-feira, 20 de agosto de 2025, o Governo do Paraná informou que o DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), autarquia da SEIL (Secretaria de Infraestrutura e Logística), homologou o resultado da licitação da obra recuperação e reabilitação da ponte sobre o Rio Jordão, no km 385 da PR-170, em Guarapuava, região Centro-Sul.
Com isso se iniciam os trâmites internos para formalizar o contrato da obra com o Consórcio Ponte PR 170, formado pelas empresas Dreno Construções Ltda. e Contersolo Construtora de Obras Ltda. As obras terão investimento de R$ 12.280.000,00, e após contratação e emissão de ordem de serviço, o prazo de execução será de 600 dias.
Será realizado o alargamento da ponte, que passará dos atuais 10 metros para 13,2 metros, contendo então duas faixas de tráfego de 3,6 metros cada, acostamentos de 2,6 metros em ambos os lados. Também serão implantadas novas barreiras rígidas de concreto nas extremidades, com 40 centímetros de largura. No total, a ponte possui 158,8 metros de comprimento.
Conforme anunciado pelo Governo do Estado, serão construídas novas fundações e pilares ao lado da estrutura existente, com o intuito de sustentar o alargamento do tabuleiro da ponte. A atuação das empresas também prevê a recuperação de todos os elementos de concreto atuais.
A recuperação inclui injeção das fissuras, tratamento do concreto, recobrimento de armaduras expostas, entre outros serviços para lidar com qualquer dano existente. Não há riscos estruturais atualmente, e com essas melhorias eles serão evitados pelas próximas décadas, segundo o poder público.
A obra prevê também melhorias no pavimento asfáltico nos acessos e sobre a ponte, melhoria e reforço do sistema de drenagem de águas, nova sinalização horizontal e vertical, além de implantação de dispositivos de segurança viária.
Os serviços deverão ser realizados evitando a interdição da ponte, com ao menos uma das faixas de rolamento sempre disponível para o tráfego de veículos.
Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte
