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Prefeito de São Luís (MA) responsabiliza consórcios de transporte coletivo por greve e sugere custeio de corridas por aplicativos durante paralisação


Foto: Ônibus Brasil/ Maxuel Castro

Eduardo Braide enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que autoriza a prefeitura a custear corridas por aplicativos para a população enquanto a greve dos ônibus perdurar

YURI SENA

A greve dos rodoviários que começou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025 na Grande São Luís, ganhou contornos políticos e econômicos, com uma disputa entre o prefeito Eduardo Braide (PSD) e os empresários do transporte público da capital. 

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Braide responsabilizou os consórcios de transporte coletivo pelo impasse, sugerindo até mesmo o custeio de corridas por aplicativos para substituir o serviço enquanto durar a paralisação.

Eduardo, anunciou que enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que autoriza a prefeitura a custear corridas por aplicativos para a população enquanto a greve dos ônibus perdurar. 

O prefeito afirmou que os recursos que seriam destinados como subsídio aos empresários de ônibus neste ano serão utilizados para garantir o deslocamento dos usuários do transporte público por meio de alternativas de transporte individual. 

Para Braide, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) tem se acostumado a utilizar os trabalhadores do setor como uma forma de pressionar pela aprovação de aumentos de tarifas, os quais ele considera abusivos.

“Essa greve que a nossa cidade está vivendo não é dos rodoviários. É dos empresários de ônibus. Ao longo de vários anos, esses empresários foram acostumados a usar os trabalhadores para deixar a população sem transporte e, com isso, forçar o município a autorizar um aumento abusivo das passagens”, declarou Braide.

Como noticiou o Diário do Transporte, a greve é por tempo indeterminado e, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de São Luís, o movimento é motivado por pedidos de reajustes salariais e de benefícios, demandas protocoladas em novembro de 2024. 

Relembre:

Grande São Luís (MA) fica sem atendimento do transporte coletivo durante greve dos rodoviários nesta segunda-feira (17)

Em resposta, a Justiça do Trabalho determinou que 80% da frota de ônibus circule durante o período de greve, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. 

No entanto, o SET criticou a paralisação de 100% da frota, alegando que a medida vai contra a decisão judicial. 

Em nota, a entidade afirmou ter buscado todos os meios possíveis de negociação com os rodoviários para encontrar uma “solução viável para todos”.

Yuri Sena, para o Diário do Transporte





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