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Prefeitura de Blumenau (SC) contesta aumento de tarifa de ônibus e pede revisão de contrato com a BluMob


Administração questiona critérios da Agir e busca alternativas para garantir tarifa acessível à população

ALEXANDRE PELEGI

A Prefeitura de Blumenau (SC) anunciou que vai contestar o pedido de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) proposto pela Agência Intermunicipal de Regulação de Serviços Públicos (Agir), que sugere um aumento de quase 10% na tarifa do transporte coletivo.

O prefeito Egidio Ferrari declarou que não aceitará o aumento proposto e questiona os critérios técnicos e jurídicos que levaram a Agir a chegar nesse valor. “O que precisamos entender é quais são os critérios técnicos e jurídicos que levaram a Agir a chegar nesse valor. Só depois disso é que vamos tomar uma decisão final sobre o assunto”, declarou Ferrari.

O chefe do executivo se reuniu na tarde desta sexta-feira, 03 de dezembro de 2025, com a vice-prefeita Maria Regina de Souza Soar e com os secretários de Trânsito e Transportes, Fábio Campos, de Gestão Governamental, Marcelo Althoff, e de Administração, Anderson Rosa, além do procurador-geral do município, Éder Boron.

A Agir, com base em estudos da BluMob que sugeriam uma tarifa de R$ 9,08, definiu uma tarifa técnica de R$ 8,98. Essa tarifa, que representa um aumento em relação aos R$ 8,15 atuais, deveria ter sido implementada em 1º de janeiro de 2025, mas isso não ocorreu.

A Procuradoria do município também foi instruída a iniciar uma revisão geral do contrato com a BluMob, empresa responsável pelo serviço de transporte coletivo. O objetivo é garantir a qualidade do serviço e uma tarifa acessível à população. “Essa discussão precisa também passar pela revisão. Quero conhecer bem os detalhes deste contrato porque queremos trabalhar para ter o melhor serviço possível dentro de uma tarifa acessível para a população. O transporte coletivo precisa ser atrativo”, disse ainda o prefeito.

Entre os fatores que podem impactar a tarifa, a Prefeitura destaca o aumento do preço dos combustíveis e impostos federais e o fim dos benefícios fiscais do Governo Federal.

Além disso, a prefeitura cita o uso irregular do transporte coletivo por cerca de mil pessoas que invadem áreas proibidas dos terminais, prejudicando o sistema e os usuários que pagam a tarifa.

Para combater o uso irregular do transporte, a Prefeitura estuda medidas como a contratação de vigilantes e a ampliação do sistema de câmeras de segurança. “Faremos levantamento de custos para aumentar a segurança, com contratação de vigilantes e ampliação das câmeras”, exemplificou o prefeito.

O questionamento à Agir será enviado na próxima semana e, após a resposta, a Prefeitura definirá os próximos passos sobre a revisão tarifária.

O chefe do executivo se reuniu na tarde desta sexta-feira com a vice-prefeita Maria Regina de Souza Soar e com os secretários de Trânsito e Transportes, Fábio Campos, de Gestão Governamental, Marcelo Althoff, e de Administração, Anderson Rosa, além do procurador-geral do município, Éder Boron. “O que precisamos entender é quais são os critérios técnicos e jurídicos que levaram a Agir a chegar nesse valor. Só depois disso é que vamos tomar uma decisão final sobre o assunto”, declarou Ferrari.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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