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Prefeitura do Rio cria comissão especial para conduzir licitação do novo sistema de ônibus da cidade


Decreto de Eduardo Paes nesta terça-feira (28) institui grupo responsável pela Concorrência que definirá a operação da Rede Integrada Rio

ALEXANDRE PELEGI

O prefeito do Rio de Janeiro assinou o Decreto “P” nº 598, de 27 de outubro de 2025, que cria a Comissão Especial de Licitação no âmbito da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). O grupo será responsável por conduzir o processo da Concorrência CO SMTR nº 001/2025, voltado à seleção de propostas para a prestação do serviço público de transporte coletivo de passageiros por ônibus – Rede Integrada Rio (Sistema Rio).

A comissão será presidida por Simone Costa Rodrigues da Silva e contará com outros nove servidores da SMTR, entre eles Rafael Nishimoto, Cláudia Porciúncula de Moraes, Wallace da Silva do Nascimento, Isabelle de Sá e Silva Rangel, Rebeca Costa Bittencourt Augusto, Michelle Quintieri Pinheiro, Anna Paola Borges Dantas, Valmir de Oliveira Rodrigues Júnior e Gustavo da Costa Ferreira Moura dos Santos.

A criação da comissão marca mais uma etapa no processo de reformulação do transporte público por ônibus na capital fluminense, que prevê um novo modelo de operação, com licitação das linhas, reorganização da rede e integração entre modais.

Licitação prevê contratos que podem chegar a R$ 375 milhões e veda vínculo com o sistema de bilhetagem Jaé

Como noticiou o Diário do Transporte em 17 de outubro, a Prefeitura lançou o edital da concorrência pública que definirá as novas concessionárias do transporte coletivo por ônibus da cidade. O valor estimado dos contratos pode chegar a R$ 375 milhões, segundo o edital da Concorrência CO SMTR nº 001/2025. Relembre:

Prefeitura do Rio lança licitação para concessão do sistema de transporte coletivo; contratos podem chegar a R$ 375 milhões

O certame tem como objetivo substituir os atuais contratos emergenciais e implementar a Rede Integrada Rio (Sistema Rio), que deve reorganizar o atendimento por áreas, melhorar a cobertura da frota e modernizar o sistema de monitoramento e controle.

Ainda segundo o edital, os futuros contratos deverão contemplar obrigações de renovação gradual da frota, uso de tecnologia embarcada, metas de pontualidade e regularidade, além da integração tarifária com o sistema de bilhetagem municipal Jaé.

Entretanto, conforme destacou o Diário do Transporte em 20 de outubro, o documento proíbe expressamente a participação de empresas que possuam qualquer vínculo, direto ou indireto, com o sistema Jaé de bilhetagem eletrônica, seja como acionistas, administradores ou prestadores de serviço. A medida busca evitar conflitos de interesse e garantir a separação institucional entre operadores de transporte e a empresa responsável pela bilhetagem e arrecadação. Relembre:

Licitação do transporte coletivo da cidade do Rio de Janeiro veta empresas que tenham vínculo com o sistema Jaé de bilhetagem

A licitação — conduzida pela Comissão Especial agora formalmente instituída — representa um passo decisivo na tentativa da Prefeitura de retomar o controle e a qualidade do transporte coletivo da cidade, depois de anos de crise no sistema de ônibus e de contratos precários.

O Decreto “P” nº 598/2025 entra em vigor na data de sua publicação.



Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes



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