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Revitalização do Parque Dom Pedro II, incluindo terminal de ônibus, tem duas propostas selecionadas


“Novo” terminal será conectado à estação Pedro 2º do Metrô, ao Expresso Tiradentes, ao BRT da Radial Leste, já em fase de obras, e ao Bonde São Paulo (VLT)

ADAMO BAZANI

A licitação para concessão e revitalização do Parque Dom Pedro II, incluindo o terminal de ônibus, na região central da capital paulista, teve nesta terça-feira, 27 de maio de 2025, duas propostas selecionadas: da Zetta Infraestrutura e Participações S/A, com contrapartida pública de aproximadamente R$ 5,6 milhões, e do consórcio Novo Dom Pedro, de R$ 5,8 milhões. O valor máximo de contrapartida previsto pela Prefeitura é de R$ 5,8 milhões, sendo que o vencedor será o de menor valor.

A concorrência é para firmar uma PPP (Parceria Público Privada) por 30 anos. Neste período, são espertados investimentos de ao menos R$ 717 milhões em obras de revitalização naquela região do centro, incluindo reforma completa do terminal de ônibus.

Segundo a prefeitura de São Paulo, o “novo” terminal será conectado à estação Pedro 2º do Metrô, ao Expresso Tiradentes, ao BRT da Radial Leste, já em fase de obras, e ao Bonde São Paulo (VLT – Veículo Leve sobre Trilhos). O VLT está ainda em fase de

A partir de agora tem início a fase de habilitação, com prazo de 30 dias.

Pela região que está inserida na área de concessão, que um dia abrigou o primeiro parque urbano da cidade, passam por dia, aproximadamente 113 mil pessoas. Somente pelo Terminal Parque Dom Pedro II, são mais de 78 mil passageiros diariamente, sendo o terminal municipal mais movimentado da capital paulista.

Além da circulação de ônibus e a implantação do VLT, o projeto contempla a reorganização do tráfego de carros, motos e caminhões.

Para isso, estão previstas obras como o alargamento da Avenida do Exterior, a implantação de uma nova ponte do Carmo em substituição aos Viadutos Antônio Nakashima e 25 de Março, a reorganização da Rua da Figueira e Avenida Mercúrio, o alargamento e implantação de calçadas, além da criação de novas ciclovias, faixas azuis para motociclistas e faixas exclusivas de ônibus.

LAZER E DRENAGEM:

Em nota, a prefeitura de São Paulo diz que o projeto prevê a requalificação das praças Ragueb Chohfi e Fernando Costa, a implantação de quiosques, pistas de skate e mobiliário urbano também estão previstas, criando espaços para a promoção de eventos, atividades e serviços para a população.

Além disso, as intervenções para requalificação da área incluirão obras estruturantes de drenagem e a criação de aproximadamente 100 mil m² de novas áreas verdes associadas a soluções de macro e micro drenagem, tornando a região mais preparada para as mudanças climáticas.

CONEXÃO COM TURISMO COM FOCO EM MOBILIDADE:

A prefeitura ainda diz que a proposta tem o objeto de tornar a área um ponto de conexão entre diferentes atrações turísticas da região central, mas com foco em mobilidade.

“Será um marco histórico para a cidade de São Paulo, para modernização e integração de regiões antes desconectadas, com um impacto absolutamente positivo para a mobilidade e infraestrutura urbana“, disse, em nota, o secretário de Desestatização e Parcerias, Luiz Fernando Machado.

Dessa forma, prevê a secretaria, toda região será ativada, potencializando o turismo ao conectar diversos pontos de interesse do centro da cidade, como o Mercado Municipal Paulistano (Mercadão), o Museu Catavento, a Rua 25 de Março e o futuro Sesc, localizado entre as avenidas do Estado, Mercúrio e a Praça São Vito.

“A requalificação do Parque Dom Pedro se soma a outros grandes projetos que vão transformar a região nos próximos anos. O Mercado Municipal já foi restaurado, as ruas comerciais estão sendo requalificadas (motos, comércio eletrônico, noivas, cozinha, moda, etc), os calçadões do Triângulo e Quadrilátero estão em reforma e dois grandes projetos, do Bonde/VLT que terá uma função estratégica naquela região, de conectá-la ainda mais com o restante do centro”, conta o Secretário Municipal das Subprefeituras, Fabrício Cobra, na mesma nota.

“Esses são alguns exemplos da política de revitalização da Gestão Ricardo Nunes, que somado aos incentivos para moradia (retrofit e habitação de interesse social), colocaram a região em outro patamar, tanto pra frequentadores quanto para investidores.”

Além do importante investimento em infraestrutura urbana, a PPP do Parque Dom Pedro II prevê melhoras na conservação, zeladoria e manejo ambiental da região, permitindo a ativação por meio da instalação de quiosques, oferta de serviços e realização de eventos.

A PPP ainda prevê compartilhamento de receitas pela exploração comercial e publicitária da região entre a futura concessionária e a prefeitura.

Dependendo dos ganhos e do fator de desempenho da concessionária, os valores repassados ao município podem alcançar até 12% do total dessas receitas.

Os valores devem ser destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Social (FMD), que prioriza investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e habitação.

A PPP E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO

Na nota, a prefeitura explica como deve ser a PPP e os critérios para escolher a concessionária.

Viabilizado por meio de Parceria Público-Privada, com prazo de 30 anos, o futuro parceiro deverá realizar todas as intervenções previstas em contrato e será responsável pelos serviços de limpeza, conservação, vigilância, manejo de áreas verdes e promoção de atividades gratuitas para a população. O acesso ao Novo Parque Dom Pedro II permanecerá gratuito e, como contrapartida, a empresa parceira poderá realizar atividades comerciais e eventos.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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