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Saídas das garagens podem atrasar em duas horas e terminais terem protestos na sexta (13) porque sindicato diz que empresas cancelaram reunião


Trabalhadores querem que encontro seja remarcado e pedem reunião com prefeitura. Paralisação geral para semana que vem não está descartada

ADAMO BAZANI

Colaborou Vinícius de Oliveira

OUÇA:


O sindicato que representa os motoristas e demais funcionários do transporte coletivo da capital paulista anunciou que poderá haver atrasos de cerca de duas horas no início das operações, entre 3h e 5h, durante a soltura dos ônibus das garagens na próxima sexta-feira, 13 de junho de 2025.

De acordo com o diretor de comunicação da entidade ao Diário do Transporte, Nailton Francisco, as empresas de ônibus, por meio do SPUrbanuss, que representa o sindicato patronal, teriam cancelado sem justificativa uma reunião sobre a atual Campanha Salarial deste ano de 2025, marcada para ocorrer nesta quarta-feira (11).

Também devem ser realizadas assembleias nos setores de manutenção das garagens entre 10h e 12h de sexta-feira (13), além de mobilizações em terminais no mesmo horário.

Os protestos envolveriam as empresas das linhas com ônibus maiores (subsistemas estrutural e de articulação regional) e também nas de bairro (local, ex-cooperativas).

O sindicalista diz também que a entidade trabalhista pede uma reunião em caráter de urgência com a secretaria municipal de mobilidade e transporte, bem como com o prefeito Ricardo Nunes, em busca de uma solução para o impasse.

Segundo Nailton, não está descartada uma greve de ônibus para a próxima semana.

“Após cancelamento de reunião de negociação entre o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Paulo e o Sindicato Patronal SP Urbanos, previsto para acontecer na manhã desta quarta-feira, diretores do sindicato decidem que, a partir de sexta-feira, na madrugada, haverá uma grande mobilização das 3h às 5h da manhã, convocando os trabalhadores para a grande assembleia no período da tarde, que deliberará sobre os rumos da campanha salarial, que até o momento não teve uma proposta nas questões econômicas, o que pode acirrar os ânimos entre as partes. Tudo indica que, se até o final de semana a prefeitura e os patrões não apresentarem uma proposta que atenda os anseios e interesses da categoria, a cidade de São Paulo poderá enfrentar paralisação de ônibus.”

O Diário do Transporte entrou em contato com o SPUrbanuss e com a SPTrans.

Em nota, ao Diário do Transporte, o SPUbanuss diz que lamenta a postura do sindicato dos trabalhadores e que as negociações estão em andamento.

O SPUrbanuss – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo lamenta a posição adotada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, principalmente porque as negociações sobre a campanha salarial ainda estão em andamento. Portanto, qualquer movimento que prejudique o direito dos passageiros ao serviço essencial prestado pelas empresas é despropositado e ignora o curso das negociações.

PEDIDOS INICIAIS:

Inicialmente, os trabalhadores pedem:

Reconhecimento da data-base em 1º de maio.

Reajuste nos saláriose benefícios baseado no INPC.

Aumento Real nos salários e benefícios de 5%.

Revisão das perdas que estão acumuladas faz mais de 10 anos.

Concessão de Ticket nas férias.

Ticket sem desconto.

Incorporação de abono de R$ 270

Inclusão de mais um dependente no plano de saúde.

Plano de cargos e salários no Setor de Manutenção.

E resolução das pautas pendentes (Mulheres / Saúde e Segurança e outras).

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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