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São Paulo (SP) atinge marca de 668 ônibus municipais atacados; dois coletivos foram depredados apenas neste sábado (23)


De acordo com a SPTrans, a média diária de casos de vandalismo nos veículos do transporte público é de 3,5

VINÍCIUS DE OLIVEIRA

Neste sábado, 23 de agosto de 2025, a cidade de São Paulo (SP) atingiu a marca de 668 ônibus municipais depredados. A onda de ataques teve início no dia 12 de junho e segue afetando o transporte público.

Na última sexta-feira (22), foram registrados dois casos de vandalismo, e até a tarde deste sábado (23), outras duas ocorrências foram identificadas pelas autoridades.

Em nota ao Diário do Transporte, a SPTrans (São Paulo Transporte) informou que a média diária dos atos de vandalismo é de 3,5 casos.

“A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo registrados no sistema de transporte e seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações. Desde o dia 12 de junho, as empresas operadoras relataram que 668 veículos do sistema municipal de transporte foram depredados, sendo 2 na sexta-feira (22) e 2 neste sábado (23). Os números correspondem à totalidade dos atos de vandalismo informados pelas concessionárias à SPTrans, independentemente da motivação do ato ou da extensão do dano causado ao veículo.

No mês de agosto, a média diária de registros até agora (23/08) é de 3,5 casos, patamar muito próximo do período anterior à onda de ataques. Em julho, auge das depredações, a média diária chegou a 12,9 casos.

A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais. Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.”

Considerando também os ataques contra ônibus metropolitanos intermunicipais na Grande São Paulo regulados pela Artesp (que assumiu o papel que era da EMTU), os municipais gerenciados pelas prefeituras das cidades vizinhas da capital, os casos que ocorreram no Litoral, já foram mais de 1,2 mil casos de depredações desde o início da onda de atos de vandalismo.

Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte



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