Publicado em: 13 de fevereiro de 2025
Iniciativa resultará na redução de cerca de 250 toneladas por mês de dióxido de carbono
ALEXANDRE PELEGI
A Scania está substituindo o uso de gás natural por gás biometano renovável em sua unidade industrial de São Bernardo do Campo (SP). Espera-se que essa iniciativa reduza em torno de 250 toneladas de CO2 emitidas na atmosfera pela fábrica a cada mês. No final de 2025, estima-se que mais de 2.750 toneladas de CO2 deixarão de ser lançadas no meio ambiente.
Para o presidente e CEO da Operação Industrial da Scania para a América Latina, Christopher Podgorski, essa ação está alinhada com os compromissos de descarbonização da empresa e com os investimentos realizados para tornar a produção mais eficiente e com menor impacto ambiental. “O Biometano é uma das soluções para o transporte de baixo carbono, um exemplo inequívoco de economia circular, e uma prova viável de converter um passivo ambiental em um ativo energético verde e renovável que agora abastece as necessidades da operação de nossa Unidade Industrial”, ressalta Podgorski.
A utilização do biometano abrange diversas atividades, como nas estufas do processo de pintura de cabinas, nos equipamentos dos restaurantes, no abastecimento de veículos industriais (empilhadeiras) e nas emissões indiretas (Escopo 3). Essa mudança auxilia a Scania a atingir a meta do Science Based Target (SBTi) de reduzir em 50% as emissões nos Escopos 1 e 2 até o final deste ano, considerando todas as unidades da Scania no mundo.
A Scania também sediará uma série de workshops sobre a descarbonização do setor de transporte rodoviário no Brasil. A empresa busca oferecer informações para uma transição energética que faça sentido para o país e para os negócios de seus clientes.
A Scania participa do Hub de Biocombustíveis e Elétricos, vinculado ao Programa Pacto Rumo à COP30 do Pacto Global – Rede Brasil. O Hub visa capacitar empresas e promover o networking para encontrar soluções de menor impacto ambiental.
“Em meio à crise climática, há uma corrida contra o tempo, as decisões empresariais precisam ser tomadas considerando condições como infraestrutura, capacidade da rede de distribuição e alternativas energéticas, novas regulamentações, e outras variáveis, na grande maioria externas ao negócio de Logística e Transporte”, afirma Podgorski. “Nosso objetivo é sempre oferecer o melhor dado e informação possíveis para alicerçar uma transição energética que faça sentido para a vocação do país e para os negócios de nossos clientes”, completa o presidente e CEO da Operação Industrial da Scania para a América Latina.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes