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VAR do Carioca tem custo de quase R$ 2 milhões e baixo uso


O Campeonato Carioca de 2025 começou de forma bem diferente na atual temporada. Ao contrário das últimas edições, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) decidiu implementar o VAR em todas as 78 partidas da competição.

A utilização da tecnologia durante toda a competição, começando na primeira rodada e indo até a final, gerou um custo operacional de R$ 1,8 milhão. Mas teve ‘pouco uso’ nos jogos disputados.

Até o momento, são 30 jogos realizados. E em apenas três a tecnologia precisou entrar em ação de fato: Vasco x Nova Iguaçu (pênalti marcado no campo e anulado após revisão), Botafogo x Volta Redonda (gol do Botafogo dado no campo e anulado pelo VAR) e em Flamengo x Bangu, um lance de ataque do Bangu em que o árbitro não deu o pênalti, foi chamado pelo VAR, mas manteve a sua decisão de campo.

À ESPN, Jorge Rabello, Diretor do Departamento de Arbitragem da Federação do Rio, explicou essa mudança e elogiou a forma como os árbitros de vídeo estão trabalhando no Carioca.

O dirigente afirmou que o VAR só será utilizado para reverter erros claros. Além disso, Rabello cutucou o Brasileirão, competição que, segundo ele, o VAR apita o jogo.

“O problema no VAR no Brasil é que a qualidade da instrução é ruim. É importante ressaltar que nós temos aqui as diretrizes de orientação para o VAR, aprovadas pelos clubes em arbitral. E tudo que dissemos para os clubes que iríamos fazer estamos fazendo”.

“O VAR só vai entrar em ação para corrigir um erro claro e óbvio. Diferentemente do Campeonato Brasileiro, onde o VAR apita o jogo”, diz Jorge Rabello, Diretor do Departamento de Arbitragem da Federação do Rio.

Novidades no VAR do Carioca

A inclusão da tecnologia nos jogos do Estadual de 2025 foi acompanhada de algumas mudanças importantes. A principal delas foi na espessura da linha de impedimento. Saltou de 6cm para 12cm, aumentando a margem de legalidade de lances de ataque.

Além disso, o próprio monitor do VAR mudou de posição. A Ferj decidiu tirar a cabine que tradicionalmente fica ao lado dos bancos e a colocou na linha lateral oposta.

Outra mudança está no cronômetro. O tempo de jogo é automaticamente parado a partir do momento em que o árbitro vai até o monitor conferir uma situação de jogo.

Cai a média de idade do árbitro

Na primeira divisão do Carioca 2025, são 10 os árbitros estreantes: Julio César Oliveira, Carlos Tadeu, Pierry dos Santos, Lucas Neves, Wallace Rufino, Thiago Ludugerio, Jodis Nascimento, Joao Marcos, Lucas Coelho e Alan Trindade, além de 12 assistentes.

Essa renovação fez a média de idade da arbitragem cair de 38,5 anos no Estadual do ano passado para pouco mais de 31 anos na edição atual.

“O trabalho de renovação precisa existir sempre. O único lugar do mundo em que o árbitro tem um técnico é o Rio de Janeiro. Ele está ali não para ensinar o arbitro a apitar, pois isso ele aprende no curso. E sim para corrigir eventuais comportamentos não uniformes em relação à mobilidade, agilidade, diretrizes de campo”.

“Sabemos que estamos entrando na fase dos clássicos, e posso garantir que estes árbitros jovens estão prontos para este momento. Mas até pela situação dos grandes na tabela vamos usar os árbitros mais experientes”, completou Rabello.



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