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Zverev breca euforia por João Fonseca: ‘Precisamos nos acalmar’


Em entrevista ao jornal O Globo, o alemão Alexander Zverev, atual 2º colocado do ranking da ATP, pediu calma com a euforia criada em cima do brasileiro João Fonseca.

No último domingo (16), o carioca foi campeão do ATP 250 de Buenos Aires, o que fez várias lendas do tênis elogiarem o garoto de 18 anos.

Um exemplo foi Boris Becker, ex-número 1 do mundo, que afirmou que “o céu é o limite” para o talento do jovem tenista.

Zverev, por sua vez, disse que conversou com Fonseca na capital argentina e o descreveu como “um garoto legal”, mas diminuiu o “oba-oba” em cima do atleta.

O alemão lembrou as coisas que já passou em sua carreira e pediu “calma” nas análises, até para não prejudicar o desempenho de João.

“Eu tive um caminho parecido com o dele. Idades semelhantes. Ele tem talento, caso contrário, não teria os resultados que está tendo”, iniciou.

“Eu conversei com ele, ele parece ser um garoto muito legal, muito pé no chão. O mais importante é perceber: essas são apenas as primeiras etapas, e todos nós precisamos nos acalmar. Não significa que depois de amanhã, eu vou ser o número um do mundo, vou ganhar 25 Grand Slams e ser o melhor jogador de todos os tempos”, seguiu.

“Ainda tem um longo processo para se tornar top 20, top 10, para competir por títulos de Masters, por Grand Slams. É tudo um processo, e ele está fazendo tudo certo”, argumentou.

“O tempo dirá, mas acho que ele tem tudo para ser um grande jogador”, completou.

Zverez também exaltou o tênis por seguir produzindo novas estrelas e colocou João como um dos possíveis nomes que vão marcar sua geração no esporte.

“Você sabe o que é o melhor no tênis? É sempre essa incerteza, mas sempre surgem novos superstars. Quando o Sampras e o Agassi se aposentaram, todo mundo pensou: ‘Ah, o tênis perdeu os superstars. Quem vai vir depois?’ De repente, o Roger (Federer), o Rafa (Nadal) e o Novak (Djokovic) apareceram. E aí o Roger e o Rafa se aposentaram, e o Novak ainda está jogando…”, lembrou.

“Mas já disseram: ‘Ah, para onde o tênis vai agora? Onde estão os novos superstars?’ Você tem o (Jannik) Sinner e o (Carlos) Alcaraz. Daqui a cinco anos, talvez alguém novo apareça”, observou.

“Talvez o João jogue um tênis maravilhoso. Sempre há novos rostos. Sempre há novas oportunidades. O tênis vai estar bem enquanto o esporte existir”, finalizou.



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