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Ato de Vandalismo causou princípio de incêndio em trem da linha 9-Esmeralda neste domingo (24), em Santo Amaro, diz ViaMobilidade


Cabos de aço que não fazem parte do sistema de trilhos foram jogados na rede elétrica, constatou a concessionária

ARTHUR FERRARI

O problema na rede de energia elétrica que acabou causando um princípio de incêndio em um trem da linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade em Santo Amaro neste domingo, 24 de novembro de 2024, foi gerado por um ato de vandalismo, confirmou a concessionária ao Diário do Transporte.

Um cabo de aço externo ao sistema de trilhos foi encontrado próximo à rede aérea onde ocorreu o problema.

Como mostrou a reportagem, passageiros ficaram muito assustados com as faíscas, fogo e fumaça na parte superior de um trem no fim da manhã de domingo (24), quando a composição precisou ser evacuada e a operação foi impactada durante horas, até mesmo com ativação de ônibus do PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência)

Relembre

VÍDEO DO EXATO MOMENTO: Passageiros registram explosões, fogo e faíscas em trem da ViaMobilidade neste domingo (24), em Santo Amaro

Em nota, a ViaMobilidade afirma que a situação não teve qualquer relação com problemas relacionados à rede elétrica ou ao trem, sendo exclusivamente causada pelo cabo de acho jogado no local. A concessionária ainda afirma que já iniciou uma apuração interna por meio de seu Comitê Permanente de Segurança (COPESE), e que registrará um Boletim de Ocorrência assim que o relatório do caso for concluído.

Nota da ViaMobilidade na íntegra

Sobre a ocorrência da manhã deste domingo (24), a Concessionária informa que, de acordo com avaliação inicial após atuação da equipe técnica, a causa da falha se deu por fatores externos e não relacionados à energia ou ao trem. Um cabo de aço não pertencente ao sistema foi encontrado próximo à rede aérea onde ocorreu o problema.

A empresa já iniciou apuração interna por meio do seu Comitê Permanente de Segurança (COPESE) e registrará um Boletim de Ocorrência após a conclusão do relatório.

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte





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