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Ônibus em São Paulo e ABC operam nesta segunda (16), apesar de ataques. SPTrans confirma ações. Viações falam em 70 só no fim de semana e risco de desfalque – VÍDEOS EXCLUSIVOS


Empresas de ônibus informaram ao Diário do Transporte que farão relatórios para entregar às polícias e não descartam ações criminosas coordenadas pela forma como ocorreram

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

Os sistemas de ônibus no ABC Paulista e na capital amanheceram nesta segunda-feira, 16 de junho de 2025, operando normalmente, apesar da onda de ataques a coletivos, alvos de pedradas e objetos lançados em emboscadas que se intensificaram neste fim de semana.

Segundo as empresas de ônibus, em relatórios oficiais internos enviados ao Diário do Transporte, foram cerca de 70 coletivos de quinta-feira (12) a este domingo (15) que tiveram de ser tirados momentaneamente para reparos. Em nota, a SPTrans confirmou oficialmente que diversas empresas tiveram veículos atingidos.

Não houve feridos com gravidade nos ataques.

As viações, entretanto, informaram ao Diário do Transporte, que se continuarem estes ataques, há risco real de desfalque nas linhas.

As empresas farão relatórios para entregar às polícias e não descartam ações criminosas coordenadas pela forma como ocorreram: todas de maneira parecida entre elas e dispersas por diferentes regiões na capital e no ABC.

A estimativa de desfalque em linhas ocorre porque, dependendo do dano, os reparos podem demorar de dois a três dias.

Em geral, a frota reserva de uma empresa de ônibus urbanos é de 10% a 20% da frota total de uma garagem.

Muitas vezes, para minimizar os impactos, são remanejados ônibus entre linhas.

MATÉRIA ANTERIOR:

Em primeira mão, Diário do Transporte mostrou que somente neste fim de semana, cerca de 50 coletivos foram alvos

ADAMO BAZANI 

Colaborou Arthur Ferrari 

VEJA FOTOS NO MEIO DA REPORTAGEM:

 

As empresas de ônibus de São Paulo e do ABC confirmaram ao Diário do Transporte na noite deste domingo que podem faltar transportes caso continuarem os ataques a coletivos .

Em primeira mão, Diário do Transporte mostrou que somente neste fim de semana, cerca de 50 veículos foram alvos de pedradas e objetos lançados que danificaram vidros, elevadores para cadeira de rodas, lanternas, lataria, entre outros itens.

A estimativa de desfalque em linhas ocorre porque, dependendo do dano, os reparos podem demorar de dois a três dias.

Em geral, a frota reserva de uma empresa de ônibus urbanos é de 10% a 20% da frota total de uma garagem.

Muitas vezes, para minimizar os impactos, são remanejados ônibus entre linhas

A capital paulista e a região do ABC registraram uma série de ataques a ônibus entre quinta-feira, 12 de junho de 2025, e este fim de semana.

Grande parte dos casos ocorreu na noite de sábado (14), com ações criminosas nas zonas Sul, Sudeste, Oeste, Centro e Leste de São Paulo e nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, e Ribeirão Pires. Até mesmo os trólebus do Corredor ABD, que ligam o ABC à capital não foram poupados.

Na noite deste sábado, o Diário do Transporte noticiou, em primeira mão, que diversos coletivos foram alvos de pedradas na região da Avenida Marechal Tito, nas proximidades do CEU (Centro de Educação Unificado) da Vila Curuçá. Foram ônibus municipais de São Paulo, gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte), e metropolitanos, gerenciados pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo).

Entre as empresas afetadas na Zona Leste estão Radial Transporte Coletivo (Artesp) e Transunião e Metrópole Paulista (SPTrans).

Ainda na madrugada e na manhã de domingo, o Diário do Transporte foi procurado por diversas empresas de ônibus da cidade de São Paulo e do ABC, que relataram o mesmo tipo de ação criminosa da Zona Leste: grupos atiraram pedras, paus e objetos nos ônibus e trólebus em movimento, com passageiros e em operação nas linhas.

Pelas relações que as empresas de ônibus encaminharam à reportagem, somente entre sexta-feira (13) e este domingo (15), cerca de 50 coletivos tiveram vidros estilhaçados, elevadores de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência danificados, portas e lanternas estouradas e lataria amassada nos ataques.

Vale ressaltar que, caso ações do tipo continuem acontecendo, pode haver falta de ônibus em algumas linhas, de acordo com algumas empresas.

Entre as empresas cujos ônibus foram alvos de ataques estão:

ABC

Santo André: Viação Guaianazes, Suzantur (municipais) e NEXT Mobilidade (intermunicipais e Corredor ABD);

São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires: NEXT Mobilidade (Corredor ABD e intermunicipais);

São Bernardo do Campo (Municipais): BR7 Mobilidade;

Mauá: Suzantur (Municipais);

SÃO PAULO

– Transunião, Viação Metrópole Paulista, Express Transportes Urbanos e UpBus (Zona Leste, SPTrans)

– Radial Transporte Coletivo (Zona Leste, Artesp)

– MobiBrasil, Viação Grajaú, A2 Transporte e Transwolff (Zona Sul, SPTrans)

– Via Sudeste (Zona Sudeste, SPTrans)

– Transppass (Centro e Zona Oeste, SPTrans).

Em nenhuma das ações houve feridos com gravidade.

Não é possível ainda estabelecer conexão entre as ações, mas as empresas suspeitam de algo nessa linha, uma vez que os ataques foram muito semelhantes, dispersos (em diferentes avenidas e ruas) e quase ao mesmo tempo.

O Diário do Transporte procurou a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública), a Artesp e a SPTrans.

Artesp e SSP não respoderam até a publicação desta reportagem.

Nota da SPTrans na íntegra

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentam e repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população, como os registrados neste fim de semana. 

A SPTrans acionou a Polícia Militar devido à depredação de coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul da capital entre sábado (14/06) e domingo (15/06).

Também foram registrados atos de vandalismo na última quinta-feira (12/06).

Apenas com ônibus e trólebus metropolitanos do Corredor ABD, segundo apuração do Diário do Transporte, as ocorrências foram as seguintes:

Junho/2025

08/06/2025

Ataque em Série – São Bernardo do Campo

8176 – Vidro lateral quebrado- Parada Lauro Gomes-21h04

8102 – Vidro lateral quebrado- Parada Lauro Gomes- 21h35

8109 – Vidro lateral quebrado – Parada Djalma Dutra- 21h36

8174 – Vidro lateral quebrado-Parada ETE/SENAI- 21h40

 

12/06/2025

Série de Ataques na Região da Avenida Cupecê e Parada Encontro

5409 – Vidro lateral quebrado – Cidade Vargas

8328 – Vidro lateral quebrado-Parada Encontro

8178 – Vidro lateral quebrado- Parada Encontro

8271 – Vidro lateral quebrado – Parada Divisa (Carrefour)

8266 – Vidro lateral quebrado – Parada Paulo Albernaz- Av. Cupecê

8250 – Vidro lateral quebrado-Av. Cupecê

8306 – Vidro lateral quebrado – Parada Encontro

 

14/06/2025

Sequência de Ocorrências – São Bernardo do Campo

8183 (Linha 288) – Vidro lateral quebrado (foram dois atentados)- Parada Planalto-20h40 e Praça Samuel Sabatine.

8315 (Linha 288) – Vidro lateral quebrado-Parada Planalto- 20h40

8172 (Linha 285) – Vidro lateral quebrado – Praça Brasil- 21h40

8358 (Linha 285) – Vidro lateral quebrado- Parada Djalma Dutra- 21h30

8314 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado- Parada Paraíso – 21h40

8174 (Linha 286) – Vidro lateral quebrado- Parada Estela- 21h50

8302 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado- Parada Gilga-22h10

8373 (Linha 287) – Vidro lateral quebrado – Parada CECOM -23h07

Principais Áreas de Incidência

As ocorrências apresentaram maior concentração nos seguintes locais:

São Bernardo do Campo: Regiões de Lauro Gomes, Djalma Dutra, Planalto, Estela, Matriz, CECOM e Praça Brasil.

Diadema: Paradas Nogueira e Bom Jesus.

São Paulo (Zona Sul): Av. Cupecê, Cidade Vargas, Parada Encontro e Carrefour.

Santo André: Parada Paraiso (região da Pereira Barreto).

Adamo Bazani, especializado em transportes (que com as fontes trouxe em primeira mão a série de casos e responsável pelo texto)

Jornalista Arthur Ferrari (apuração e trabalhos técnicos)

FOTOS:

MATÉRIA ANTERIOR

VÍDEOS: Diversos ônibus são atacados a pedradas na zona Leste de São Paulo neste sábado (14)

Veículos tiveram vidros destruídos, lataria amassada e até portas e elevadores para pessoas com deficiência danificados. Operações foram afetadas nas linhas

ADAMO BAZANI

VEJA OS VÍDEOS AO FIM DA REPORTAGEM

Diversos ônibus, entre municipais gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte) e metropolitanos intermunicipais, sob gestão da Artesp, foram atacados na noite deste sábado, 14 de junho de 2025, na zona Leste da capital paulista.

Os veículos tiveram vidros destruídos, lataria amassada e até portas e elevadores para pessoas com deficiência danificados, como mostram vídeos recebidos pelo Diário do Transporte. As operações foram afetadas nas linhas.

A maior parte dos ataques ocorreu na região da Avenida Marechal Tito, próximo ao CEU (Centro de Educação Unificado) da Vila Curuçá.

Ao menos oito ônibus foram atingidos por pedras e outros objetos jogados contra os coletivos. Entre as empresas com veículos danificados estão Viação Metrópole Paulista e Transunião (SPTrans) e Radial Transporte Coletivo (Artesp)

Segundo o colaborador do Diário do Transporte, Markus Vinícius, na semana passada, ação semelhante ocorreu na zona Sul, com aproximadamente 19 ônibus atacados.

As causas ainda serão apuradas e não há informações sobre feridos com mais gravidade, mas como os vidros estilhaçaram, algumas pessoas sofreram cortes sem profundidade.

O Diário do Transporte procurou a SPTrans, que disse por meio de nota que lamenta e repudia os atos de vandalismo, que acabam prejudicando a população.

Segundo a geranciadora dos ônibus da capital, os ataques atingiram coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul entre sábado (14) e este domingo (15).

Nota da SPTrans na íntegra

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentam e repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população, como os registrados neste fim de semana. 

A SPTrans acionou a Polícia Militar devido à depredação de coletivos das concessionárias Transpass Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo nas regiões Leste e Sul da capital entre sábado (14/06) e domingo (15/06).

Também foram registrados atos de vandalismo na última quinta-feira (12/06).

REPORTAGEM EM ATUALIZAÇÃO

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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