34.6 C
Rondonópolis
sábado, 14 junho - 15:16
- Publicidade -
Publicidade
HomeTransportesOperação policial no Complexo de Israel, no Rio de Janeiro, afeta transporte...

Operação policial no Complexo de Israel, no Rio de Janeiro, afeta transporte coletivo e passageiro e motorista de ônibus acabam baleados nesta terça (10)


Há impactos nas principais vias expressas da capital; coletivos, trens e BRT operam de forma diferenciada

ARTHUR FERRARI

Uma operação da Polícia Civil no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), provocou intenso tiroteio na manhã desta terça-feira (10), deixando dois homens baleados e causando o fechamento de vias estratégicas, como a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. O município entrou em estágio 2 de alerta às 6h50, indicando alto impacto na cidade.

Entre as vítimas, um passageiro de 60 anos foi atingido por disparos dentro de um coletivo na Avenida Brasil e encaminhado ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (RJ) com perfuração no dorso. Seu estado de saúde é estável. Um motorista também foi ferido na Linha Vermelha, mas não há detalhes sobre sua condição.

Pelo menos 50 linhas de ônibus tiveram itinerários alterados, segundo a Rio Ônibus. Entre as afetadas estão 292, 300, SR300, 315, 335, 338, 342, SR342, 348, 352, 361, 355, SR355, 362, 369, 378, 380, 384, SV384, SR384, 385, 386, SR386, 388, SR388, 389, 393, SR393, 394, 395, 397, SR397, 399, SR399, 497, 498, 919 e 936. As intermunicipais 512B, 514B, 474B, 472B e 410T também foram impactadas.

O BRT Transbrasil teve a calha exclusiva interrompida, e passageiros relataram momentos de pânico. “Enquanto um passageiro tenta acalmar algumas pessoas, é possível ouvir uma mulher fazendo oração”, descreveu testemunha. A Supervia suspendeu parte do ramal Saracuruna após a linha aérea ser atingida, operando apenas entre Central do Brasil e Penha, com intervalos de 30 minutos.

A ação policial, que cumpre 44 mandados de prisão contra integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), prendeu seis suspeitos até o momento. Investigações apontam que a facção, liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o ‘Peixão’, usava drones, barricadas e toque de recolher para controlar a área.

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte





Fonte

RELATED ARTICLES

Most Popular

Recent Comments